1 – Pare por alguns segundos, quatro são suficientes. Observe as
coisas ao seu redor. O mundo não parece ser ‘redondo’ demais? Engraçado
ver que olhar ao redor nos dê a falsa impressão que tudo nos rodeia, que
somos o centro do mundo.
2 – Agora, depois disso, olhe pra dentro. É engraçado ver como tão
pequenos nós ainda somos grandes. Universos infinitos que cabem dentro
de um metro e sessenta, setenta ou menos que isso. Somos infinitos
universos microscópio-singulares de mundos diferentes, ou talvez sejamos
sementes de um mesmo fruto, ou querendo gerar o mesmo fruto.
3 – Talvez o fim seja a piada que não teve graça, o show sem aplausos, uma discoteca de músicas melancólicas. Talvez estar morrerendo seja a pior coisa que me aconteceu,
mas não morrer. Talvez o fim do amor venha no começo do banal. Que seja
dada a devida importância para as coisas devidamente importantes. Um
“não” em uníssono para a desistência antecipada e para a decisão não
tomada. Um brado ao errar e ao reconhecimento do erro, e ao que vir
depois também.
4 – Para todas as desculpas e coisas não ditas há também
respostas e justificativas não ouvidas. Só cobre aquilo que está também
ao teu alcance. Ser feliz é muito mais do que sorrir, e você nem sabe
ainda, querida. Amar é muito mais que estar ao lado o tempo todo, e sim
estar lá sempre quando necessário.
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